Você já ouviu falar na “revolução da longevidade”? E no “envelhecimento ativo” ?
Eu ignorava tudo isso até ler uma entrevista com Alexandre Kalache na Zero Hora, “O Brasileiro é preconceituoso com a velhice”, que foi o que deu início à criação deste site.
Nessa entrevista, também publicada no ClicRBS, o presidente do Centro Internacional de Longevidade do Brasil explica que a quantidade de anos extra que foram acrescentados à nossa expectativa é uma revolução.
Inúmeros países estão lidando com o impacto social da longevidade. Mas o Brasil está envelhecendo muito rápido.
Pra ter uma ideia dessa velocidade, “te dou um dado”: a proporção de idosos vai aumentar de 12,5% para 25% nos próximos 17, 18 anos no Brasil. Ou seja, vai dobrar.
Ao lado disso, temos o quadro doloroso de deficiências do nosso “desenvolvimento” sócio-econômico.
Como enfrentar uma mudança dessa proporção com a saúde, a infra-estrutura, a segurança, a educação e o próprio mercado de trabalho do jeito que estão?
Uma coisa é certa, vamos ter que abandonar noções ultrapassadas sobre velhice e aposentadoria. Buscar novas.
O Envelhecimento Ativo é uma resposta a isso. É um relatório sobre um conjunto de políticas e ações recomendadas pela Organização Mundial da Saúde e recentemente revisado pelo Centro Internacional de Longevidade, aqui no Brasil. É uma nova abordagem ideológica sobre o envelhecimento,
A ideia é reforçar a visão que garante aos idosos não só atividade física e vida profissional longa, propagadas por aí como se solucionassem tudo.
Muito além disso, busca garantir a participação continuada em questões sociais, econômicas, espirituais, culturais e cívicas.
E diálogo, troca de experiência entre países e organizações, para compartilhar melhor o conhecimento e evoluir mais rápido.
Quem tem pais bem idosos entende muito bem a importância disso tudo.
Dentro dessas famílias, o dia a dia é bem intenso. São os filhos aprendendo a administrar a casa dos pais, a contratar cuidadores, a entender o E-Social, a se desdobrar.
E vai ser cada vez mais assim, pois as pessoas estão vivendo mais. O que precisa é a gente trocar informação, compartilhar as soluções.
Esses dias eu precisei contratar uma nova cuidadora para a minha mãe. Sabe onde eu encontrei? No grupo Agenda Amiga, do Facebook. Tem Agenda Amiga na sua cidade? Então descubra como funciona. Vale a pena.
Adorei! Parabéns 🙂
Valeu Gabiii, ‘tamos aí na luta. E na reflexão e na reinvenção…tudo um pouco. Bjs, querida!